Informações para a promoção da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde/QVRS
- Antes de se engajar em qualquer programa de exercícios físicos procure fazer uma avaliação da sua saúde consultando um médico ou respondendo o Questionário de Prontidão para Atividade Física/QPAF;
- Se você é sedentário (insuficientemente ativo) inicie seu programa de exercícios físicos com intensidade leve - moderada (veja figura a seguir);
- Faça alongamentos principalmente depois dos exercícios;
- Atenção: os benefícios da prática de exercícios físicos vão surgir ao longo do tempo - não queira alcançar os resultados de uma só vez!
Fonte: Adaptado por Gilson Godeia da Silva* (LEPAFS/DEF/CCS/UFPB) de CURITIBA. Secretaria Municipal do Esporte e Lazer. Prefeitura Municipal de Curitiba. Programa Curitiba Ativa. Curitiba: SMCS, 2004 e ARIZONA DEPARTMENT OF HEALTH SERVICES (ADHS). Steps to a Healthier AZ. Charts - Perceived Rate of Exertion. Disponível em: <http://www.stepitupaz.com/PRE.html> Acesso em: 11 out 2007. *Pesquisador participante do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Atividade Física e Saúde-LEPAFS/DEF/CCS/UFPB.
Capacidade funcional
A capacidade funcional (CF) está associada à condição de um indivíduo realizar atividades para o seu bem-estar, envolvendo atividades da vida diária (ex.: banhar-se, vestir-se, alimentar-se, deslocar-se, etc.) e atividades instrumentais (ex.: fazer compras, usar meios de transporte, etc.).
Um dos melhores indicadores de diminuição da saúde funcional é a sensação de fadiga (falta de fôlego), principalmente se ela persiste sem explicação evidente, podendo representar sinais de doenças (ex.: diabetes, hipertensão arterial sistêmica, etc.) ou início do declínio na saúde funcional.
Realize atividades físicas - seu corpo agradece!
Fonte: Adaptado por Gilson Godeia da Silva* (LEPAFS/DEF/CCS/UFPB) de HEIKKINEN, Riitta-Liisa. O papel da atividade física no envelhecimento saudável. Florianópolis: UFSC, 2003. 39 p. (Tópicos em atividade física e saúde V). Tradução de: Maria de Fátima da Silva Duarte e Markus Vinícius Nahas. *Acadêmico do curso de Educação Física da UFPB.
Exercícios físicos ajudam a reduzir o diabetes mellitus tipo 2
A prática de exercícios moderados e regulares reduz o risco de indivíduos de meia idade (ex.: 50 anos), obesos ou não obesos, desenvolverem diabetes do tipo 2 (não-insulino dependente). Em termos simples, diabetes pode ser entendido como alto nível de “açúcar” no sangue e tipo 2, o diabetes que faz com que não haja necessidade de injeções diárias de insulina.
Segundo Harris e Toninho (apud HEIKKINEN, 2003), exercícios aeróbicos (ex.: caminhar, pedalar, correr, etc.) de 30 minutos ou mais, numa frequência igual ou maior a três vezes por semana podem proporcionar benefícios potenciais para idosos com resistência à glicose ou com diabetes.
Fonte: Adaptado por Gilson Godeia da Silva* de HEIKKINEN, Riitta-Liisa. O papel da atividade física no envelhecimento saudável. Florianópolis: UFSC, 2003. 39 p. (Tópicos em atividade física e saúde V). Tradução de: Maria de Fátima da silva Duarte e Markus Vinícius Nahas. * Acadêmico do curso de Educação Física da UFPB e voluntário do LEPAFS.
Ginástica aeróbica
A aula de ginástica aeróbica é bastante dinâmica e divertida, pois se apóia na variedade de movimentos e deslocamentos que se realizam com música, misturando ginástica com dança e possibilitando a melhora da resistência muscular, do sistema cardiovascular (formado por coração e vasos sanguíneos) e o emagrecimento.
Aulas de ginástica aeróbica podem proporcionar um gasto energético de aproximadamente 0,130 Kcal* por minuto, dependendo das características do praticante e da intensidade, duração e atividades da aula de ginástica.
*Quilocaloria (Kcal): “medida da necessidade e do gasto de energia” (Heyward, 2004, p. 311).
Fonte: Adaptado por Gilson Godeia da Silva* (LEPAFS/DEF/CCS/UFPB) de DOMINGUES FILHO, Luiz Antônio (Org.). Manual do personal trainer Brasileiro. 3° Ed. Jundiaí - Sp: Ícone Editora, 2006 e de HEYWARD, Vivian H. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. 4° ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Tradução: Márcia Dornelles.*Acadêmico do curso de Educação Física da UFPB.
Benefícios dos exercícios de força
A força pode ser trabalhada tanto ao se carregar mantimentos quanto durante uma sessão de musculação, por exemplo. Exercícios de força podem, dentre outros itens, proporcionar boa postura corporal e combater lombalgias (dores nas costas na região da cintura), prevenir osteoporose (ossos frágeis) e problemas articulares como artrose, bem como facilitar a realização de movimentos corporais com mais segurança no dia-a-dia.
Pessoas de todas as idades podem praticar exercícios de força, mas crianças e adolescentes não devem trabalhar com cargas (pesos) muito elevadas para não prejudicar principalmente o desenvolvimento ósseo.
Fonte: Adaptado por Gilson Godeia da Silva* (LEPAFS/DEF/CCS/UFPB) de CURITIBA. Secretária Municipal do Esporte e Lazer. Prefeitura Municipal de Curitiba. Programa Curitiba Ativa. Curitiba: 2004. *Acadêmico do curso de Educação Física da UFPB.
Tratamento eficaz para osteoartrose de joelho
A osteoartrose é uma causa frequente e importante de dor e de incapacidade do joelho principalmente em adultos mais velhos. Para seu tratamento deve-se avaliar a gravidade da dor e o efeito da osteoartrose na função do indivíduo, na sua qualidade de vida, na sua profissão, no seu humor, nos seus relacionamentos e nas suas atividades de lazer.
Além de provocar dor a osteoartrose pode causar desgaste mecânico na articulação afetada, levando progressivamente à limitação de movimentos (ex.: problemas para caminhar e subir escadas) e incapacidade funcional (ex.: dificuldade para tomar banho e se levantar partindo da posição sentada).
Diversas pesquisas demonstraram que o exercício físico pode diminuir a dor, a incapacidade e o uso de medicação, além de contribuir para a melhoria da função física, como aumentar a força muscular em pessoas com osteoartrose do joelho.
Fonte: Adaptado por Gilson Godeia da Silva* (LEPAFS/DEF/CCS/UFPB) de http://blog.telessaudebrasil.org.br/?cat=30 , de HEIKKINEN, Riitta-Liisa. O papel da atividade física no envelhecimento saudável. Florianópolis: UFSC, 2003. 39 p. (Tópicos em atividade física e saúde V). Tradução de: Maria de Fátima da Silva Duarte e Markus Vinícius Nahas ehttp://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/v3n3_osteoartrose_parte1.pdf *Acadêmico do curso de Educação Física da UFPB.
Posto de trabalho com computador
Aplique o check list e verifique na figura a seguir os itens que devem ser contemplados ao ajustar seu posto de trabalho com computador.
Faça o download de palestra sobre ergonomia no escritório e Programa de Ginástica Laboral da UFPB (ministrada na III Semana do Servidor Público/UFPB) clicando aqui.